Em São Paulo chove, venta, faz frio e um calor do cão. Tudo num único dia... um tempo tão doido que vou até confessar: parece mulher, provoca tempestades, enchentes, aquecimento global... deve ser por isso que os furacões tem nomes de mulher.Mas a gente também ilumina e colore o mundo... nós mulheres e o clima, somos assim. Temos os nossos momentos de outono e inverno, mas sempre voltamos a ser primavera e verão. Bye: Jéssica. CF

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011


E hoje chove em São Paulo, adoro quando isso acontece e eu estou em casa, me sinto bem, sinto a mim mesmo, meus pensamentos, desejos e vontades. Parece que a cada gota derramada ao chão transmitindo aquele som único, tranqüilizador é um pensamento novo. Tempo de chuva é tempo de percebe-se...

Não sou a mais bonita, nem a mais simpática, não sou a mais inteligente, nem a mais extrovertida, não sou a mais amigável, nem a que tem o sorriso mais bonito, sou melhor em matemática do que me português,amo dançar mesmo sem saber, e cantar mais ainda sabendo muito menos, amigos? Eles sabem tomar conta do meu sorriso melhor do que ninguém, família? Sabe me mostrar que nunca estou só, e que sempre estarão comigo, mesmo falando tanto na minha cabeça.Já fui chamada de barbie e considerada perfeita, e depois descobri que ambos não tem a menor graça, tento ser a melhor pessoa do mundo, uso perfume doce e cabelo longo e liso, tento ser diferente e me deparo sendo semelhante a todos, choro sozinha e por tudo, fico feliz por fora e extremamente triste por dentro, disfarço o que sinto, perdôo tudo, e me decepciono muito.Mais sabe qual é meu maior problema? Muitas vezes tentar mentir para mim mesmo, querer ser a melhor pessoa agradando a todos, tentar ajudar todos e não percebe que em certos momentos quem mais precisa de ajuda, sou eu mesma. Perdoa e dar segunda chance sempre, até mesmo a quem não merecia nem a primeira. Valorizar quem não me valoriza, colocar como prioridade o que nem deveria estar em minha lista de referencia. Meu problema está nas menores coisas possíveis, que me machucam da maior forma, e mesmo assim parece que eu nunca aprendo.

Mudanças repentinas...

Até minha oitava serie nada me importava,além de passar horas rindo, conversando com as amigas, e curtindo sem me preocupar com nada, a não ser com as regras que minha mãe me dava.Até chegar a mudança que ninguém pretendia que chegasse tão cedo,mudar de escola, sair do ensino fundamental para o médio, seria como soltar as mãos da nossa mãe para darmos nossos primeiros passinhos sozinhos, ao mudar de escola e notar toda a diferença e o amadurecimento que deveria surgi no meu dia-a-dia, fui notando que não deveria apenas dar alguns passos sozinha, mais deveria aprender a comer, viver sem fraldas, e saber pedir as coisas sozinha, pois ninguém faria isso por mim.agora que estou no 3° ano é como se alguém estivesse me jogando no meio do Japão, e eu deveria correr a traz das coisas se não passaria fome.Tudo parece tão difícil, complicado, impossível. Cresci dizendo que seria médica, de médica fui para dentista e assim para muitas outras profissões, e fui mudando o quanto podia mudar, e hoje é hora de decidir, a final esse é o ano, ano que vem não vou ter mais a fuga de desvio da estradinha rumo ao futuro chamada escola.Mais até que nesse ano a sorte esteve ao meu lado e já sei que nem tudo é impossível, e nós podemos ser o que quisermos ser. E que minha vida seja sempre assim,, cheia dos passos com o pé direito y'). Mais que esse ano não seja simplesmente o ano de me descabela pensando no futuro, que eu tenha tempo de respirar e ver que eu vivo no hoje, e que cada dia deve ser vivido intensamente. E com tudo e nada na cabeça, vou devorando os conhecimentos ao meu redor, e buscando a evolução da minha espécie.Sei também que mudança é meu 4º sobrenome.